Uma oração pelo Brasil, terra nossa!

Portanto, nós também, pois, que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo embaraço e o pecado que tão de perto nos rodeia e corramos, com paciência, a carreira que nos está proposta, olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus. Considerai, pois, aquele que suportou tais contradições dos pecadores contra si mesmo, para que não enfraqueçais, desfalecendo em vossos ânimos.

Ainda não resististes até ao sangue, combatendo contra o pecado.

Hebreus 12:1-4

No dia 10 de março de 1557, um grupo de missionários franceses, enviados por João Calvino, já se encontrava na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro. Homens de fé, dispostos a abandonar tudo pela expansão do Reino de Jesus. Aquele dia marcou o início de uma nova era: céu e terra se uniram em um domingo, quando a Trindade convocou Seu povo para se reunir à mesa do Deus-Filho. O primeiro Culto protestante no Brasil!

O cenário era caótico; nossos irmãos sofreram mortes injustas. No entanto, não há motivo para pranto, pois, como disse um dia Tertuliano:

“O sangue dos mártires é semente de Igreja”.

Se Roma não conseguiu deter a Noiva do Cordeiro no primeiro século, seriam os jesuítas capazes de fazê-lo no século 16? Obviamente, não.

O martírio floresceu! Hoje temos a Confissão de Guanabara, que gravou a sã Doutrina em solo fluminense.

Olhamos para o passado e vemos como o Reino de Deus avançou em nossa nação, mesmo diante das dificuldades que marcaram nossa história. É como disse Calvino certa vez:

“Deus não somente defende e protege o Reino de Cristo, mas também estende seu limite em todas as direções, e então preserva-o e transmite-o em processo ininterrupto até a eternidade. Não devemos julgar sua estabilidade a partir da presente aparência das coisas, mas a partir da promessa, que nos assegura de sua continuidade e de seu crescimento constante.”

O Brasil é de Jesus por herança, e Ele zombará daqueles que se julgam poderosos, acreditando ser capazes de deter o avanço de Sua Igreja.

Que o Senhor nos conceda a mesma coragem que Pierre Richier e Guillaume Chartier demonstraram, para que possamos declarar sem vergonha e sem medo aos poderosos: Jesus é o Rei. Que possamos ter o mesmo amor pelo Brasil que aqueles missionários franceses tiveram, orando para que a doce graça do Redentor alcance nossos conterrâneos.

Deus salve Sua Palavra, nossa lâmpada;
Deus salve a Igreja, nossa primeira e eterna nação;
Deus salve a reforma, nossa base;
Deus salve a baía de Guanabara, nossa história;
Deus salve o Brasil, nossa terra!

Amém.

Gabriel S. Lisboa

Gabriel Lisboa

Gabriel Lisboa

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