Culto e Cerimônia [Parte 1]

Por James B Jordan.

O evangelicalismo precisa retornar à adoração formal e bíblica. A adoração é um ato público, realizado na superfície do verdadeiro altar de Deus, o mundo, diante do Seu trono. O principal objetivo do homem é glorificar e desfrutar a Deus, e a adoração é feita para o prazer de Deus. É o maior privilégio do homem dançar diante do trono do Rei dos reis, para fazer uma afirmação ritual pública da primazia de Deus.

O culto público também é realizado para a edificação dos homens. “Edificar” é construir, como vemos na palavra “edifício”, que significa construir. Os pastores designados por Deus supervisionam e organizam o culto, pois são responsáveis ​​por supervisionar a construção do edifício (1 Co 3:10-15; e 14:26). Ao mesmo tempo, edificação não significa “bons sentimentos”. Não devemos adorar como “nos sentimos guiados”, mas como Deus requer.

A regra básica da adoração encontra-se em João 4:24: “em espírito e em verdade”. “Verdade” refere-se não apenas à ideologia, mas principalmente à fidelidade à aliança. As palavras hebraicas que acompanham a palavra “verdade” no Novo Testamento têm a ver com fidelidade, confiabilidade, fidedignidade, certeza. (Uma delas é a palavra “amém”.) Jesus disse: “Eu sou a Verdade”, e Ele é mais do que uma mera ideologia intelectual. A verdade envolve discipulado (João 8:31ss.), de modo que somos ordenados a “praticar” a verdade (João 3:21; 1 João 1:6).

A verdade é apresentada como um diálogo entre o homem e Deus. Deus fala primeiro, e o homem devolve a palavra a Deus. Deus fala Sua Palavra ao homem de mais de uma maneira: a Palavra é lida para nós, ensinada para nós, pregada para nós, tornada visível para nós na Ceia, aspergida sobre nós no batismo, incorporada a nós no estilo de vida de homens e mulheres piedosos. Então, devolvemos a Palavra de Deus a Ele, ouvindo, submetendo-nos ao batismo, participando da Ceia, cantando e orando as Escrituras, e assim por diante. Este é o diálogo da Verdade no cerne da vida, diante do Trono, e flui para toda a vida.

O segundo elemento na verdadeira adoração é o Espírito. Se lermos João 4:24 em seu contexto (versículos 20-26), perceberemos que se refere ao ambiente. Adoração em Espírito significa adoração no ambiente estabelecido pelo Espírito. ((O Espírito procede do Pai e do Filho para fora, para manifestar um ambiente de glória ao redor da Divindade. Essa glória é chamada de céu e também é vista como uma nuvem. Ela é modelada arquitetonicamente no Tabernáculo, no Templo e no próprio mundo, considerado como um altar sob um dossel de sol, lua e estrelas. Para uma introdução a isso, veja Meredith G. Kline, Images of the Spirit (Grand Rapids: Baker, 1980).)) Na Antiga Aliança, esse era o Monte Sião. Na Nova Aliança, é onde quer que Jesus Cristo esteja presente. Adorar em Espírito não significa (a) adorar internamente, ou (b) adorar com entusiasmo, ou (c) adorar com meu espírito. Em vez disso, significa adorar no ambiente glorioso do próprio céu.

Isso fica claro em Hebreus 12:22ss. O Espírito traz o céu à terra durante o momento da adoração (compare Atos 2), e somos arrebatados a esse ambiente celestial (compare Apocalipse 4 e 5). Estamos presentes não apenas com outros cristãos (“a assembleia dos Primogênitos que estão inscritos no céu”), mas também com “milhares de anjos em trajes festivos”, bem como com os santos que partiram (“espíritos de justos aperfeiçoados”). Este é o ambiente da adoração, e é descrito em todo o livro do Apocalipse. O Cordeiro imolado e o Livro no centro da cena significam que a Escritura e o sacramento devem ser exibidos com destaque no centro da atenção visual na igreja, pois o ambiente de glória do Espírito é estabelecido em torno de Cristo, que está especialmente presente na Palavra e no sacramento.

A essência da adoração, segundo Romanos 12:1, é nos oferecermos como sacrifícios vivos. Levítico 9:15-22 nos mostra a ordem litúrgica correta do sacrifício: confissão, consagração e comunhão. Primeiro vem a oferta pelo pecado, o que significa que a adoração deve começar com um ato de confissão do pecado. Depois da oferta pelo pecado, vêm o holocausto e a oferta de cereais, que são atos de consagração: de si mesmo e de obras, respectivamente. Por último, vem a oferta pacífica, que é o sacrifício da comunhão, uma refeição compartilhada com Deus.

Em termos do diálogo da Verdade, Deus nos fala a cada momento, encorajando-nos ao triplo ato de sacrifício. Primeiro, somos exortados pelo ministro a confessar o pecado, e então o fazemos (esperançosamente rezando juntos uma oração preparada para a ocasião). O santuário – o povo corporativo de Deus – deve ser purificado pela aspersão de sangue antes que a adoração possa ser oferecida, e afirmamos que, pelo sangue de Cristo, ele foi purificado dessa forma, de uma vez por todas.

Em segundo lugar, vem a sinaxe ou serviço da Palavra. Passagens das Escrituras são lidas (lição do Antigo Testamento, Epístola, Evangelho, Salmo) e, em seguida, vem o sermão. Tudo isso visa nos levar ao segundo ato de sacrifício: o Ofertório. O Ofertório não é uma “coleta”, mas o ato de autoimolação (em e por Cristo) da congregação. Em união com Cristo, e não separados dEle, oferecemos a nós mesmos (“holocausto”) e nossos dízimos e ofertas (“sacrifício de cereais”) a Deus. Na igreja primitiva, o pão e o vinho para a comunhão também eram apresentados nessa ocasião, juntamente com os dízimos e outras ofertas. Assim, os pratos de ofertas são trazidos à frente do ministro, que os ergue diante de Deus (“oferta alçada”) e os entrega a Ele. Deus então devolve a oferta aos presbíteros para que usem em Seu nome. Em seguida, vem a longa oração, a oração “por todo o estado da igreja de Cristo” (“oferta de incenso”), que também faz parte do Ofertório. Com esta oração, a sinaxis termina.

Começa então o terceiro ato do sacrifício, a eucaristia (“ação de graças”) ou Ceia do Senhor. Orações são oferecidas e o povo é exortado a comer da refeição que Deus providenciou, Sua santa oferta de paz. Após a eucaristia, o povo é enviado. Talvez o Cântico de Simeão seja cantado: “Senhor, agora podes deixar o teu servo partir em paz, segundo a tua palavra, pois os meus olhos viram a tua salvação…”. O povo é ordenado a sair: “Vão, o culto terminou.” É bom para nós permanecermos dentro da nuvem de glória no Monte Tabor, mas há crianças endemoninhadas lá fora que precisam da nossa atenção (Mt 17:1-20).

A Bíblia ensinou à igreja primitiva como adorar, mas no final da Idade Média, grandes corrupções se instalaram. Os reformadores protestantes estavam principalmente interessados ​​na restauração do culto, percebendo-o corretamente como o centro do Reino. Afinal, quando Deus chamou Israel para fora do Egito, não foi antes de tudo para estabelecer uma nação teocrática, mas para se envolver em um festival de adoração do terceiro dia. ((Veja meu livro The Law of the Covenant (Niceville, FL, Biblical Horizons, 1984), p. 41f.)) Infelizmente, em cem anos, os sonhos litúrgicos dos reformadores estavam em grande parte em ruínas.

Os reformadores queriam três coisas. Primeiro, queriam um retorno à regulamentação bíblica do culto. Quase imediatamente, porém, essa preocupação foi desviada para uma abordagem minimalista. A regra “devemos fazer no culto apenas o que é realmente ordenado nas Escrituras” foi adotada em um sentido cada vez mais restrito. Os reformadores perceberam que os “mandamentos” de Deus são encontrados nas Escrituras em “preceito, princípio e exemplo”. Seus herdeiros tendiam a trocar essa abertura holística à Palavra de Deus por uma busca por “mandamentos explícitos”. Em vez de ler a Bíblia para ver os padrões ali apresentados para nossa imitação, houve uma tentativa de encontrar o mínimo do que é realmente “ordenado” no Novo Testamento. O livro do Apocalipse, que mostra como o culto é conduzido no céu (“Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu”), foi ignorado. O minimalismo anabatista logo dominou as igrejas reformadas. ((JI Packer escreveu: “A ideia de que uma garantia bíblica direta, na forma de preceito ou precedente, é necessária para sancionar cada item incluído no culto público a Deus foi, na verdade, uma inovação puritana, que se cristalizou no decorrer dos prolongados debates que se seguiram ao acordo elisabetano.” Packer prossegue observando que, ao rejeitar coisas como livros de oração, ajoelhar-se, o ano cristão e a comunhão semanal, “eles não estavam de fato retornando a Calvino, mas se afastando dele, embora… seja duvidoso que percebessem isso.” Packer, “The Puritan Approach to Worship,” em Diversity and Unity. The Puritan and Reformed Studies Conference Papers (Kent: PRSC, 1963), pp. 4, 5.))

Em segundo lugar, os Reformadores desejavam um retorno às formas do Catolicismo Antigo, como as entendiam. Uma leitura das liturgias que escreveram demonstra isso. ((Veja a coletânea em Bard Thompson, Liturgies of the Western Church (Nova York: Collins World, 1961).)) Embora todos os Reformadores tendessem a reagir de forma exagerada contra qualquer coisa que os lembrasse da opressão imperial ítalo-papal, eles não eram tão “anticatólicos” a ponto de rejeitar a Igreja primitiva. Logo, porém, a reação sectária contra qualquer coisa que “viesse de Roma” superou suas preocupações.

Terceiro, os Reformadores queriam a participação no culto de todo o sacerdócio, de todos os fiéis. Eles escreveram liturgias dialógicas nas quais o povo tinha muito a dizer e cantar. Eles faziam suas congregações cantarem, por exemplo, os credos, os Dez Mandamentos e a Oração do Senhor. Logo, porém, a força da tradição devocional medieval se reafirmou – a tradição da “missa baixa”, na qual o povo apenas se sentava, observava e ouvia, enquanto o ministro fazia tudo. Essa tradição medieval era a essência da visão puritana do culto. No culto, os puritanos se distanciavam dos desejos dos reformadores protestantes.

É importante compreender que, embora os puritanos apoiassem a teologia dos reformadores, eles rejeitaram as visões destes sobre o culto em alguns pontos cruciais. Após o fracasso da Revolução Puritana e a ascensão de Carlos II ao trono inglês, houve uma conferência em Savoy entre clérigos presbiterianos puritanos e os bispos anglicanos recém-restaurados. É muito interessante observar o que os presbiterianos propuseram. Eles queriam “omitir ‘as repetições e responsais do clérigo e do povo, e a leitura alternada de Salmos e Hinos, que causam um murmúrio confuso na congregação’: ‘o ministro sendo nomeado para o povo em todos os Serviços Públicos pertencentes a Deus; e as Sagradas Escrituras… insinuando que a parte do povo na oração pública seja apenas com silêncio e reverência para atender a ela e declarar seu consentimento no final, dizendo Amém.’” ((Veja Francis Procter e Walter H. Frere, A New History of the Book of Common Prayer (Londres: MacMillan, 1908), p. 172.)) Em outras palavras, nenhum diálogo, nenhuma leitura responsiva, nenhuma oração congregacional da Oração do Senhor ou qualquer outra oração. Os bispos anglicanos responderam: “leituras alternadas, repetições e responsais são muito melhores do que uma oração longa e tediosa”. Eles também observaram que “se as pessoas podem participar dos salmos de Hopkins, por que não dos salmos de Davi, ou de uma ladainha?”((Ibid. p. 173.)) Em outras palavras, se é correto cantar paráfrases métricas dos salmos, por que é errado ler responsivamente as próprias palavras das Escrituras?

Originalmente, o movimento puritano não se opunha à adoração por meio de livros de oração, mas com o tempo, a combinação da perseguição estatal com a força contínua da tradição quietista medieval levou os puritanos a uma oposição total à participação congregacional na adoração.

Culto e Cerimônia

Assim, “cerimônia” passou a ser um termo ruim. A abordagem puritana influenciou grandemente todo o mundo calvinista e, assim, chegou a praticamente tudo o que hoje é chamado de evangelicalismo. Gradualmente, porém, os extremos puritanos foram diluídos. As congregações começaram a rezar o Pai Nosso juntas. A recitação coral do Credo dos Apóstolos foi reintroduzida. Leituras responsivas retornaram. O Natal e a Páscoa tornaram-se aceitáveis, assim como o uso da cruz como símbolo. Ao mesmo tempo, porém, pouco foi feito para recuperar a perspectiva e os princípios reais da igreja primitiva e dos reformadores. Em grande medida, essas práticas católicas retornaram às igrejas evangélicas não porque sejam claramente vistas como parte de preceitos, princípios e exemplos bíblicos, mas devido a um abandono de fato de qualquer compromisso com a regulamentação bíblica.

A cerimônia ainda é vista com desconfiança; apenas alguns compromissos foram feitos. Em nossa agenda hoje, contudo, deve estar uma reconsideração de toda a questão da cerimônia. Nesta seção, apresento três considerações que se relacionam com o tema da cerimônia: o sacerdócio de todos os fiéis, o padrão celestial e a natureza da linguagem performativa. Um quarto princípio, a ação da eucaristia, recebe atenção especial na próxima seção deste ensaio.

O Sacerdócio de Todos os Crentes

Significa que precisamos da participação integral na adoração. A adoração é uma dança. É uma performance comandada. Não é um esporte para espectadores. As noções gregas da primazia do sentimento interno, ou da primazia do intelecto, nada têm a ver com as Escrituras. De fato, se alguma coisa, as Escrituras nos dão a primazia do comer.

Alexander Schmemann escreveu:

“Na história bíblica da criação, o homem é apresentado, antes de tudo, como um ser faminto, e o mundo inteiro como seu alimento. Em segundo lugar, depois da orientação de propagar e dominar a terra, de acordo com o autor do primeiro capítulo de Gênesis, está a instrução de Deus aos homens para comerem da terra: ‘Eis que vos dei toda erva que dê semente… e toda árvore que seja fruto de árvore que dê semente; para vós servirá de alimento…'” O homem precisa comer para viver; ele precisa acolher o mundo em seu corpo e transformá-lo em si mesmo, em carne e osso. Ele é, de fato, aquilo que come, e o mundo se apresenta como uma mesa de banquete abrangente para o homem.”
((Alexander Schmemann, For the Life of the World (New York: St. Vladimir’s Seminary Press, 1963), p. 11.))

Schmemann prossegue observando que

“[…] não é acidental, portanto, que a história bíblica da Queda se centre novamente na comida. O homem comeu o fruto proibido. O fruto daquela árvore, qualquer que seja o seu significado, era diferente de todos os outros frutos do Jardim: não foi oferecido como um presente ao homem. Não foi dado, não foi abençoado por Deus; era um alimento cujo consumo estava condenado a ser comunhão consigo mesmo, e não com Deus. É a imagem do mundo amado por si mesmo, e comê-lo é a imagem da vida entendida como um fim em si mesma.” ((Ibid. p. 16.))

No clímax da adoração está a Ceia do Senhor. Jesus não disse: “Sabei isto em memória de Mim”. O que Ele realmente disse foi: “Fazei isto em memória de Mim”. A ação tem precedência sobre qualquer teoria sobre o que está sendo feito. Se este simples fato fosse compreendido, seria possível que as igrejas se reconhecessem e cooperassem na verdadeira catolicidade bíblica. De qualquer forma, não quero ser interpretado como alguém que opõe o conhecimento à ação, ou como alguém que afirma que a ação é mais importante. Estou dizendo, no entanto, que conhecer e fazer são igualmente importantes e, em termos do sacramento, fazer é mais importante. ((Isto é, desde que a Palavra também esteja presente, conforme lida e pregada. A essência do sacramento, enquanto sacramento, é fazer, não dizer. Veja Dom Gregory Dix, The Shape of the Liturgy (Westminster: Dacre Press, 1945; reimpresso pela Seabury nos EUA nos últimos anos), especialmente o capítulo 2.))

O sacerdócio integral de todos os fiéis significa não apenas a participação congregacional (que exige livros de oração), mas também o “fazer” integral. Significa cantar, prostrar-se, ajoelhar-se, dançar, bater palmas, fazer procissões e assim por diante. A recuperação de todas essas coisas para o culto não é o trabalho de uma semana ou mesmo de um ano, mas essa recuperação deve ser o nosso objetivo final.

O Padrão Celestial

A segunda perspectiva sobre a cerimônia é o padrão celestial. João estava “no Espírito” no “Dia do Senhor” (Ap 1:10). Este é o dia de adoração, e João estava pronto para “adorar em Espírito e em verdade”. Assim, ele entrou no ambiente celestial. Ele viu uma liturgia realizada no céu, que é o nosso modelo. Assim como Moisés viu o modelo no Monte e então desceu para construir o Tabernáculo na planície, nós oramos: “Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu”.

Quando lemos Apocalipse 5:9-14, 11:15-18, 15:2-4 e 19:1-7, vemos que o culto é organizado, planejado, preparado e realizado em uníssono. Vemos o uso “mecânico” de frases-padrão, como “amém” e “aleluia”. Vemos diálogo, culto responsorial entre o líder e o povo. Vemos culto antifonal entre o coro e a congregação. Vemos ações físicas.

Em suma, vemos cerimônia.

A Natureza da Linguagem

Uma terceira perspectiva vem da natureza da linguagem. Usamos a linguagem para diversos propósitos. Algumas linguagens são principalmente informativas (“Meu nome é Jim.”) Algumas linguagens são principalmente cerimoniais (“Como vai?” “Bem; e você?” “Muito bem, obrigado.”) Algumas linguagens, e este é o ponto, são principalmente performativas. Tal discurso, na verdade, realiza uma ação. Aqui está um exemplo: “Eu os declaro marido e mulher.” Aqui está outro exemplo: “Eu os batizo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.”

Ritual não é “mera cerimônia”, embora possa se tornar isso. O culto ritual deve ser performativo. Nós, como congregação, realizamos os seguintes atos no culto: confessamos pecados, aceitamos o perdão, nos oferecemos como sacrifícios vivos, fazemos votos, damos presentes, comemos e dizemos “amém”, que é um juramento de aliança que implica “que eu seja rasgado ao meio e devorado pelos pássaros e feras se eu não confirmar estas palavras para fazê-las”. O oficiante também realiza certos atos no culto: ele batiza. ele nos declara perdoados. ele nos dá Cristo no pão e no vinho.

Continua…

James B Jordan é pesquisador residente em Theopolis. Este ensaio é um trecho de seu livro, “The Sociology of the Church.

Michael Ferreira

Michael Ferreira

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